quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bicicleta Aquática

O Folha Ecológica andou meio parado, mas aqui está um post de novidades. A novidade da vez é a bicicleta que se move sobre a superfície da água. Ela já está à venda e é um meio de transporte divertido que não agride o meio ambiente. Vejam o vídeo:


A Tecmundo fez uma matéria interessante sobre a bicicleta, explicando seu funcionamento. Para quem quiser conferir, clique aqui.

sábado, 11 de junho de 2011

Escova de dentes movida à energia solar


Professores de Odontologia da Mechanical University of Saskatchewan desenvolveram um novo modelo de escova de dentes que se utiliza da energia solar para deixar os dentes mais limpos do que uma escova comum com creme dental.

O modelo, desenvolvido pelo Dr. Komiyama e chamado Solady-J3X é composto por um mini painel solar, que é encarregado de transmitir os elétrons gerados pela colisão da luz por meio de um fio até o topo da escova. Ao entrar em contato com a acidez da boca humana, esses elétrons geram uma reação química. Essa reação a torna mais eficaz que a escova comum, mas há um porém: por ser movida a energia solar, ela não funciona no escuro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

domingo, 5 de junho de 2011

Jornal

Ficou curioso para conhecer a Folha Ecológica na íntegra? Aqui já foram postadas as matérias do Especial Energias, e até algumas das notícias do Jornal. Neste post em especial, a Folha Ecológica trás todas as suas páginas, na íntegra. Aproveitem!


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Camisetas eliminam CO2 emitido em sua confecção

O EcoFriend é um projeto que vai compensar o CO2 emitido na confecção de uma camiseta. Para cada peça vendida, uma árvore será plantada em Lorena (SP), onde fica a sede do Instituto Oikos, um dos parceiros da iniciativa.
As blusas, de malha biodegradável da tecelagem Santaconstancia, foram desenhadas pelos alunos do IED (Instituto Europeo di Design). As peças estão à venda no site do projeto.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Catracas Energizadas

Em São Paulo, alunos de Administração da FEI (Fundação Educacional Inaciana) tiveram a ideia de converter o movimento pela passagem das catracas em energia, acoplando o uso de geradores elétricos nas catracas do metrô e de trem. Essa idéia garantiu a vitória no concurso EDP University challenge 2010, promovido pela primeira vez no Brasil por uma das maiores empresas européia no setor de energia.

“Assim como a água passa pelas turbinas de uma hidrelétrica gerando energia, as pessoas passarão pelas catracas e portas giratórias e terão os seus movimentos transformados em eletricidade. É algo simples e eficiente e que utiliza fonte de energia limpa”, explica Renato, um dos alunos que ganhou o concurso.

Pense de Novo



O aquecimento global não é um fenômeno natural, mas um problema criado pelos homens. Qualquer pequena tora de madeira, cada gota de óleo e gás que os seres humanos queimam são jogados na atmosfera e contribuem para as mudanças climáticas. Essa é a mensagem de Mundo, o primeiro vídeo da trilogia Pense de Novo.

Energia Geotérmica


A energia geotérmica é a energia obtida a partir do calor do magma terreste. A exploração dessa energia é normalmente feita em locais apresentam vulcões ou gêiseres (sprays de água quente), apesar de todos os países possuirem incrusões magmáticas onde usinas geotérmicas podem ser instaladas, locais com gêiseres, por exemplo, diminuem o tempo e o dinheiro gastos em pesquisa de bons locais para instalar as usinas.

É possível obter energia geotérmica de duas formas: a primeira é utilizando-se dos lençóis de água quente presentes no subsolo da Terra; a segunda é através da injestão de água que evaporará ao entrar em contato com temperaturas elevadas e voltará à superfície através de dutos específicos.

Logo após o vapor é transportado para uma central geotérmica, onde movimenta a turbina acionando um gerador, que transforma a energia de movimentação da tuurbina (energia mecânica) em energia elétrica. O vapor é condensado para ser reintroduzido na forma de água pelos dutos gerando mais energia.

Apesar de emitir pouquíssimos gases poluentes, gastar pouco espaço para a instalão de uma usina e não depender de variações naturais como chuvas e níveis de rios, é necessário balancear os prós e contras já que é um tipo caro de energia que pode esgotar o campo geotérmico do local, além de emitir ácido sulfídrico, que apresenta um odor desagradável e pior ainda: é extremamente corrosivo e nocivo à saúde humana.

Energia Hidrelétrica


As hidrelétricas se aproveitam da energia potencial dos rios – a força da água em movimento – para produzir energia. O processo de geração de energia é simples: a água passa por tubulações da usina com muita velocidade, movimentando as turbinas que estão conectadas a um gerador que gerará a energia elétrica, onde ocorre a transformação da energia potencial em energia mecânica.

Renovável e com uma eficiência energética muito alta, as hidrelétricas são muito vantajosas, mas um de seus maiores contras é que, para serem instaladas em um local, é preciso de grandes rios com quedas d’água, o que não é realidade para muitos países. Além disso, grandes áreas são inundadas para a construção da usina, destruindo ecossistemas e obrigando a população ribeirinha a deixar seus lares para trás.

No Brasil, a força dos rios é a mais utilizada fonte de energia, já que ele possui uma das maiores bacias hidrográficas do mundo; cheia de quedas d’água, o que é perfeito para a implantação de hidrelétricas. O que, como já foi citado, não acontece em todos os países, mostrando que, mais uma vez, todas as energias têm seus prós e contras.

Energia Solar


Considerando a escala terrestre de tempo, a energia gerada pelo sol, tanto em forma de calor quanto de luz é inesgotável. Esta é a base da energia solar, e por energia solar entende-se qualquer tipo de captação de energia luminosa proveniente do sol, para, de alguma forma ser utilizada pelo homem, seja para aquecimento de água (energia térmica), ou ainda como energia elétrica ou até mecânica.

Para captar essa energia são utilizados painéis fotovoltaicos, que convertem diretamente a energia luminosa em energia elétrica, e através de coletores solares, a energia solar pode ser transformada em energia térmica.
A olhos leigos, a energia solar torna-se muito mais simpática por ser uma energia renovável, e não se pode negar que ela é vantajosa: não é poluente e não precisa de turbinas e geradores para a produção de energia, mas por outro lado exige altos investimentos para seu aproveitamento, e além do dinheiro é investida uma grande quantidade de energia para a fabricação dos painéis, que pode não compensar a energia produzida por eles.

O clima é um fator que pode ser tornar desvantagem para essa energia. Em países como a Islândia, por exemplo, os dias são muito curtos em certas épocas do ano. Seguindo esta lógica há obviamente o problema de que não existe produção alguma durante a noite, sendo necessários grandes espaços para o armazenamento da energia produzida durante o dia.

Energia Eólica


O vento nada mais é que o ar em movimento, e é dele que vem a energia em questão: a energia eólica. Esta é uma das fontes de energia mais amigáveis para o meio ambiente, por ser renovável e não gerar quaisquer poluentes ou gases nocivos como subprodutos. Esta fonte de energia funciona da seguinte forma: as grandes turbinas de vento transformam a energia cinética dos ventos em energia elétrica sem, como já citamos, dispensar poluentes na atmosfera.

No local onde são instaladas as turbinas há criação de empregos, o que é um aspecto muito positivo para um país, mas essas turbinas também podem ser problemáticas, ao passo que são barulhentas e podem incomodar moradores dos arredores, produzindo um som entre 50 e 60 decibéis – quanto menos a velocidade do vento, maior o barulho. Há ainda outro impecilho: as pás dessas turbinas podem acabar matando muitos pássaros.

Assim como outras energias, a eólica também é bastante específica: necessita de locais com ventos fortes para ser utilizada, como a energia das marés, que precisa de condições específicas para funcionar. E assim como a maremotriz, a produção de energia pode ter seus altos e baixos, oscilando a depender do tempo.

Estudantes criam esterilizador hospitalar movido à luz solar

Estudantes de Engenharia da Rice University, nos Estados Unidos, criaram um esterilizador hospitalar movido a energia solar. Eles adaptaram a técnica já existente, Capteur Soleil, a uma autoclave, que é um aparelho que utiliza vapor d'água sob pressão.

O Capteur Soleil é construído por uma tubulação de aço, com uma camada de espelhos curvos na parte inferior, no intuito de redirecionar a luz solar para um tubo, que contém água, e com o calor fornecido pela luz, é transformado em vapor.

A técnica de Capteur Soleil tem sido empregada em inúmeras pesquisas, de diversos ramos, para a obtenção de energia de uma maneira que não agride o meio ambiente.

notícia original

Energia das Marés ou Maremotriz


Menos conhecida que as outras fontes de energia, a energia das marés, como o próprio nome deixa a entender, aproveita-se dos mares, de duas formas distintas: pode ser utilizando barragens – diques que captam a água durante a alta maré – que aproveitam a diferença de altura entre as marés, ou utilizando turbinas submersas que tiram proveito das correntes marítimas. A energia, com esse tipo de produção, pode ser encontrada também de duas formas: a energia cinética das correntes marítimas e a energia potencial quem vem da diferença de altura entre as marés alta e baixa.

A energia maremotriz, como também é conhecida, é proveitosa para países como a França, atualmente a maior produtora mundial, a Inglaterra e o Japão. Sua capacidade de abastecer milhares de cidades costeiras é vantajosa, além de ser renovável; mas seu impacto ambiental pode ser negativo, visto que suas barragens podem ser um tipo de barreira para grandes animais marinhos, navios e para a migração de peixes. Não fosse só o impacto ambiental, a energia das marés também peca por ter dificuldade em manter o fornecimento regular de energia devido às variações climáticas e ao ciclo das marés.

Biocombustíveis


Esta fonte de energia surgiu como uma boa opção para substituir os combustíveis fósseis que, como já vimos, não são renováveis. Ao contrário destes, os biocombustíveis permitem a ciclagem da matéria na natureza. Como ficou claro durante este parágrafo, não nos referimos a um biocombustível, mas ao conjunto de combustíveis biodegradáveis existentes atualmente.

Os principais e mais famosos biocombustíveis são o biodiesel, o etanol e o biogás. O primeiro pode vir de gorduras animais ou óleos vegetais, e no Brasil existem dezenas de espécies vegetais que podem ser utilizadas, como a mamona, o girassol e o pinhão. É aqui que os biocombustíveis encontram sua primeira barreira: apesar de gerarem emprego e renda no campo, promovem a devastação de grandes áreas florestais e, se escolhidos como principal fonte de energia, podem acabar utilizando áreas que antes serviriam para o plantio de alimentos.

O segundo combustível da lista, o etanol, mais conhecido como álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação alcoólica de açúcares como a glicose e, se vindo da cana-de-açúcar, encontra-se mais uma vez frente ao problema de espaço para plantação. Já com o biogás não há esse problema.

Energia nuclear


De 1896, quando o pesquisador Henri Becquerel descobriu a radioatividade, até nossa energia nuclear atual foi um longo caminho andado, e esta é atualmente uma das mais polêmicas fontes de energia. Sua obtenção dá-se pela fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, o que libera uma grande quantidade de energia, uma de suas vantagens.

A energia nuclear não contribui para o efeito estufa, apesar de não ser renovável. Mas não é só por não ser renovável que conquistou toda a sua fama, esta também vem de outras desvantagens dessa fonte de energia: o destino que levará o lixo produzido, a possibilidade de produção de armas super potentes e o talvez mais polêmico da lista, o risco de acidentes.

O mais conhecido acidente envolvendo energia nuclear foi o da usina de Chernobil, na Ucrânia. Em 1986 um dos reatores da usina explodiu, liberando uma enorme cortina de fumaça com elementos radioativos que rapidamente se espalharam por boa parte da Europa e da então União Soviética. É de se lembrar, no entanto, que todas as fontes de energias possuem seus prós e contras, e não seria diferente com a energia nuclear.

Gás Natural


O gás natural é um combustível fóssil encontrado em reservatórios profundos no subsolo. Ele resulta da degradação da matéria orgânica e é composto pela combinação de hidrobasconetos gasosos, principalmente metano e etano.

Submetido às condições da CNTP (condições normais de temperatura e pressão), ou seja, temperatura ambiente e pressão de 1 atm, ele pode ser classificado em associado - dissolvido em óleo - ou não associado 0 não dissolvido ou dissolvido em uma pequena quantidade de óleo.

O consumo do gás natural vem aumentando principalmente pelas indústrias por ser um gás pouco poluente. Embora ele seja encontrado em hazidas, estudos realizados estimam que daqui a 100 anos essa fonte de energia vá esgotar, o que a torna pouco confiável se for considerada a energia a longo prazo.

Petróleo



O petróleo é, atualmente, a principal fonte de energia do mundo. Tem origem fóssil, logo, leva um tempo extremamente longo para se formar, enquanto seu consumo segue na via oposta: é cada vez mais rápido. Quimicamente falando, ele é composto principalmente por carbono, hidrogênio, enxofre, oxigênio e nitrogênio; mas a informação sobre essa fonte de energia vai muito além do nome de seus componentes químicos.
Praticamente tudo o que é hoje em dia é derivado do petróleo – do batom que as mulheres usam à gasolina, tão essencial para nossos meios de transporte – e essa facilidade de se transformar em outros combustíveis e materiais pode ser uma faca de dois gumes. Por um lado, há uma fonte de energia que pode ser transformada em diversos materiais; por outro, o homem pode se tornar muito dependente dela - o que já aconteceu.
Estimativas indicam que não levará muito tempo até que todo o petróleo termine, e por ser uma fonte não renovável, é preciso ter sempre alternativas. No entanto, a esperança para manter o petróleo reinando por mais algum tempo está mais embaixo: o pré-sal, como ficou conhecido do Brasil. Ainda não se sabe, no entanto, se o custo-benefício da exploração dessa camada de petróleo será positivo. Portanto, é crucial pensar em outras opções para a produção de energia, ainda que não se deva tirar o petróleo da discussão em torno de energias renováveis e não-renováveis.

Carvão Mineral

O carvão mineral é a segunda mais utilizada fonte de energia mundial, atrás apenas do petróleo, e assim como o ele, também é um combustível fóssil, vindo de restos de vegetais submersos há milhões de anos que se transformaram em um elemento rochoso capaz de gerar energia.

Ele passou a ser utilizado como fonte de energia no período da Revolução Industrial, onde substituiu a lenha, a então fonte de energia mais utilizada. Dentro do processo de industrialização, a descoberta do carvão mineral foi um passo muito grande: além de ser barato e abundante, ele pode ser convertido em energia elétrica. Há, entretanto, um porém: entre todos os combustíveis mais utilizados no planeta ele é o que mais polui. Sua queima libera substâncias agressivas a nós e ao meio ambiente.

Existe um meio de contornar essa desvantagem, ou melhor, tornar o carvão mineral menos agressivo ao meio ambiente, reduzindo sua emissão de poluentes. A lavagem do carvão, a retirada do dióxido de enxofre e a redução de óxidos de nitrogênio são algumas dessas atitudes que, se bem administradas, podem tornar esse minério uma fonte de energia menos poluente.

Bem vindos!

Este é  o blog da Folha Ecológica. Aqui, além da primeira edição do jornal, serão postadas notícias envolvendo sustentabilidade e, obviamente, ecologia. Fiquem à vontade para ler as matérias e comentar.